Simply Simple!
Try to know me, Try to move me...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Cartas para ti...
Transcrevo assumindo as semelhanças e ignorando as nuances que fizeram com que não fosse eu a escreve-lo ponto por ponto... Este texto serve como comparação.
Às vezes queremos muito uma coisa. Achamos que essa coisa pode ser uma boa coisa. Provavelmente até nem é, mas gostamos de acreditar que sim.
O mesmo acontece com as pessoas. Existem pessoas de quem gostamos "só porque sim". Não vemos nessas pessoas qualidades extraordinárias, mas gostamos delas na mesma. Não importa se essa pessoa não sente o mesmo. Não importa se ela não nos valoriza - o nosso coração não é capaz de o perceber. Ou então percebe, mas não quer perceber.
Gosto da ideia de gostar de ti. Talvez porque "sempre" tenha gostado. Talvez porque me marcaste. A verdade é que nunca me deste razões para gostar de ti - como se fossem precisas razões. Mas gosto. Não me perguntes porquê. Não me perguntes o que vejo em ti. Não me perguntes se algum dia vou superar esse sentimento. Gosto de ti. Tão simples quanto isso.
Gosto de ti sem motivos, sem segundas intenções. Gosto de ti e pronto. Talvez não o mereças. Não o mereces, definitivamente, porque não dás valor aquilo que sinto.
Ou mereces. Acho que mereces tudo o que sinto, mesmo não correspondendo. Se assim não fosse, não gostava. Ou gostava.
Magoas-me vezes sem conta. Acho que nem reparas que o fazes. Eu é que permito que o faças. Permito-te demasiado, dou-me demasiado. Acho que a culpa não é tua. A culpa é minha por querer que mudes, por te querer obrigar a sentir o que não sentes e a ser o que não és.
És diferente de mim. É isso que nos afasta. É isso que me faz gostar de ti.
Pergunta-me tudo... Mas não me perguntes porque (ainda) gosto de ti.
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