sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Tenho-me esquecidoo de agradecer convenientemente ao Universo por todas as "bencaos" que ele me tem vindo a proporcionar

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

estou na Vodafone de mais um centro comercial deste pais a espera ha mais de uma hora para que me configurem um servico. Estou aqui e esta loja está cheia por demais. Estou no fundo da loja de frente para a porta que da para um dos corrrdores do shopping. Tanta gente. Comeco a sentir-me algo claustrofobica. Somos realmente um animal estranho. Pertencemos ao mundo minha gente, Apetece-me gritar. Pertencemos lá fora. Ao mundo real. Feito de árvores, mares e campos. Nenhum de nos aqui deveria estar: deveriamos estar num sitio onde as ervas as flores e as arvores fossem presenca marcante e incontestavel.
Mas mantenho-me na fila e não há grito meu que se oica.

domingo, 23 de outubro de 2011

Dias vazios

Adoro não ter nada para fazer. Adoro a sensação de não ter horários, obrigações, etc. MAs, em contra partida, detesto ter um dia sem planos e realmente não ter nada para fazer, ou antes, não ter vontade de fazer nada.
Dois dias enfiada em casa, sem falar de nada, sem querer proferir palavra, sem querer nada... Isto sim são dias vazios. Isto sim me perturba.
O vazio está de volta. Já não me lembrava bem como era a sua longa estadia. Já não me recordava como incomoda.
Quero mesmo que desta vez seja diferente. Mas, até agora, pouco mudou.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Se isto fosse uma corrida...



acho mesmo que a metáfora da corrida é a melhor. Se isto fosse uma maratona ter-se-ia iniciado comigo à frente, a uma passada larga e segura, sem grande esforço. Ele ficava atrás de mim a correr com uma boa passda mas com algum esforço. Em pouco tempo acertamos o passo e ele corre quase ao meu lado, ambos já com pouco esforço, mas ele um pouquinho mais atrás.



Corremos assim durante algum tempo, sorriamos lado a lado, enquanto, subtilmente, ele ia ganhando força e energia para, repentinamente, acelerar a passada de forma que se tornou impossivel de eu acompanhar.



Nestemomento ele corre à minha frente, a uma passada larga e leve, sem esforço algum e eu corro atrás a uma passada pesada e esforçada, de lingua de fora e suor a escorrer. A única coisa que me motiva é saber que já corremos lado a lado e que toda esta maratona irá incrementar a minha resistência.



E até que o meu coração não aguente mais ou até que as minhas pernas cedam que remédio tenho eu senão continuar a correr.



domingo, 16 de outubro de 2011



E se eu fizesse um brainstorming sobre todas estas histórias??? Oh meu Deus, já seria realmente complicado o suficiente se o fizesse só sobre a a última história quanto mais ousar-me a colocar a questão no plural. Sou realmente imoderada no que toca a querer organizar e racionalizar as coisas.



Vai com calma então Starinha, vai com calma. Iniciemos então, de forma descoordenada e o mais impulsivamente possível, o vómito de ideias.






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Tanta, tanta coisa a disparar na minha cabeça que nem sei o que 'vomite'. ainda não consegui organizar isto na minha cabeça. Mas percebi agora uma coisa preciosa: acho que o meu verdadeiro intento é encontrar culpa. É perceber quem agiu de forma incorrecta e superficial mais vezes, quem não se deu por mais vezes, quem feriu o outro mais vezes, quem iniciou o jogo, quem mais o alimentou, etc.



Esta tentativa de organização acabou por me revelar um segredo maior: ainda estou num nível racional e emocional demasiado defensivo. Na realidade, e com toda a dose de sinceridade e de transparência que tenho vindo a adquirir ao longo dos anos, assumo que quero atribuir culpas na esperança de me desculpar (caso a maior dose de culpabilidade recaia sobre ele) ou para, de uma vez por todas, ser rispida comigo mesma e me obrigar a "acordar para a vida" e me obrigar a aprender a lição à força (caso o prato da balança recaia mais para o meu lado e me deva dar como culpada).






Fico triste de ainda não estar num nível mais assertivo no que a este assunto toca. A verdade é que tenho muita pressa de aprender; tenho muita pressa de lá chegar!

sábado, 15 de outubro de 2011

S & C

E aqui estou eu na minha sala, neste final de dia em trajes caseiros ao som da minha máquina de lavar roupa, a fumar um cigarro a reflectir sobre o estado da minha vida, a saborear um cigarro, muito o estilo Sex and the City!
A necessidade de escrever está cá sempre.

O que ultimamente tem andado por aqui é a insónia: essa velha amiga que quando chega não avisa e não pede permissão para ficar; abraça-me e, mesmo eu respondendo com um sorriso falso ou simplesmente ignorando-a ela insiste em ficar.

E, em concreto, que devo eu pensar da minha vida?

Uma coisa é certa: a insónia é reflexo fiel do regresso às novas adaptações (que mais antigas não podiam ser, na verdade).. Adapto-me (mais uma vez) à velha questão: como me tornei uma exímia perita em afastar quem demonstra me querer bem?? Como me tornei expert na arte de esconder o que sinto? E como me tornei imbatível em esconder o que sinto? A muralha da China não é nada comparado com o meu coração meus amigos... Mas, de uma coisa não tenho menor dúvida: por detrás das muralhas encontram-se jardins babilónicos flutuantes, cascatas de água cristalina e espécies animais a conviver em perfeita harmonia.

Mas como deixar alguém chegar lá se eu própria não estou certa do caminho ?

Precisarei de muitos mais finais de tarde aqui sentada para poder responder a uma pequena percentagem de todas estas questões...



Básica e sucintamente, estou tramada!