quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Afinal

Tenho tanta vergonha de afrmar que afinal não tinha qualquer razão.
Vocês sabem aquelas cenas tipicas de filme em que a mulher desconfia do seu companheiro devido a uma sequência de "segredos", contactos e telefonemas estranhos e mal entendidos que em tudo lhe sugerem traição e alimentam uma desconfiança e insegurança tremenda; tudo para, no fim de contas, perceber que ele lhe estava a preparar uma festa surpresa onde a iria pedir em casamento?! E sabem como a mulher morre de vergonha e se sente uma verdadeira tótó por todas as asneiradas que tinha imaginado, por todos os dramas que tinha feito e por tudo o que tinha posto em causa sem qualquer motivo, afinal ?!

Pois é! Recentemente senti-me assim mesmo. Fiquei tão envergonhada comigo mesma por perceber a facilidade com que a nossa cabeça é alimentada pela insegurança e pelo desejo de entender o que sentimos que nos anda a escapar e por querer descobrir o que nos parece vedado.

Mas (raios partam, há sempre um "mas") não nos podemos esquecer que, da mesma forma que aquelas cenas de cinema que supra descrevi e que tão bem retratam a realidade, também incluem uma paixoneta, uns contratempos e um beijo desviante, enquanto o homem prepara a dita surpresa. Também assim o é na realidade então, creio!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012


lf some lives form a perfect circle...





...others take shape in ways we cannot predict or always understand.





Loss has been a part of myjourney.





But it has also shown me what is precious.





So has a love for which l can only be grateful.

Mais um dia. . .

Meu Deus estou tão confusa! Parece que o meu coração andou no mar alto em noite de tempestade estando completamente desnorteado, baralhado, confuso e enjoado.
Como se resolve a insegurança e a magoa de uma relação em que o elemento masculino procura constante e incessantemente apoio emocional numa outra pessoa?
Claro que todos temos direito aos nossos amigos mais próximos a quem damos de nós e alimentamos um contacto diário. Mas estou a falar de algo diferente: estou a falar um contacto diário, intimo, incessante, viciante, troca de informação desde o momento em que acordam até se deitarem. E com toda a delicadeza e cortesia de quem se corteja.
Que faço eu aqui ?!?!? Que faço eu no meio disto ?!?!?! E ainda me dizem que é suposto agir com normalidade porque não tenho razões para me preocupar ?!?!?! E que tal ele preocupar-se com o incomodo e dor que isto me traz??? Não?!? Não seria boa ideia?
Mas imagine-se agora se do contrário se tratasse...imagine-se só!