A necessidade de escrever está cá sempre.
O que ultimamente tem andado por aqui é a insónia: essa velha amiga que quando chega não avisa e não pede permissão para ficar; abraça-me e, mesmo eu respondendo com um sorriso falso ou simplesmente ignorando-a ela insiste em ficar.
E, em concreto, que devo eu pensar da minha vida?
Uma coisa é certa: a insónia é reflexo fiel do regresso às novas adaptações (que mais antigas não podiam ser, na verdade).. Adapto-me (mais uma vez) à velha questão: como me tornei uma exímia perita em afastar quem demonstra me querer bem?? Como me tornei expert na arte de esconder o que sinto? E como me tornei imbatível em esconder o que sinto? A muralha da China não é nada comparado com o meu coração meus amigos... Mas, de uma coisa não tenho menor dúvida: por detrás das muralhas encontram-se jardins babilónicos flutuantes, cascatas de água cristalina e espécies animais a conviver em perfeita harmonia.
Mas como deixar alguém chegar lá se eu própria não estou certa do caminho ?
Precisarei de muitos mais finais de tarde aqui sentada para poder responder a uma pequena percentagem de todas estas questões...
Básica e sucintamente, estou tramada!
Chegará a hora em que esse coração se irá abrir para " a pessoa".
ResponderEliminarAcredito que exista tempos certos, esse tempo irá aparecer naturalmente e com essa mesma naturalidade deixarás cair essas defesas todas.
Beijoca da Sereia