sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Changing

Estou a estudar novas coisas. Finalmente sinto que encontrei aquilo que procurava.
Tenho traços de autodidata e sempre comprei livros de budismo, kabala, auto-conhecimento, desenvolvimento pessoal, pricologia, estudos emocionais, biografias introspectivas, meditação, etc. Enfim, sempre quis absorver tudo sobre este tipo de temas no intuito dos intregrar, me compreender melhor e atingir a tão almejada paz e tranquilidade de quem  está de bem com vida e , principlamnete, consigo.
Agora percebo que, apesar dos meus 25 anos de existência, desde que tenho consciencia de que a consciencia existe, sempre me senti perdida, incompleta, insatisfeita, ansiosa e abandonada.
Isto explica o meu incessante interesse por todas estas filosofias apaziguadoras do espirito e a minha necessidade de desenvolvimento pessoal. A inquietude força-nos a procurar a tranquilidade.
Como autodidata e inexperiente meditante, e devido à aparente complexidade das filosofias simplistas, o conhecimento não ficava integrado de forma clara e consolidada. Chegava mesmo a olhar para todos os livros daquele tipo de repousavam nas minhas estantes e pensava "Bolas, como adorava saber reproduzir de forma confiante o que li nestes livros!!" Isso não acontecia por que as ideias ficavam estendidas na minha mente como lençois numa cama feita de lavado, mas à primeira dormida as ideias confundiam-se, enrugavam-se e as dúvidas apoderavam-se do leito agora quase desfeito fazendo-me acreditar que seria dificil "esticar o lençol" novamente.
Lia experiencias meditativas que contavam sensações tais que me pareciam similares a algumas que já tinha sentido, mas descreditava essas minhas sensações pensando "mas afinal quem sou eu, uma miúda inexperiente, para acreditar que já senti o que este 'mestre' me descreve, quando ele se dedicou uma vida inteira a isto e eu ando só aqui, na minha intimidade e como se estivesse a praticar rituais de uma seita ingrata, sozinha e às escondidas?"
Ao ler uma nova biografia de um mestre  reconhecido e reswpeitado no seu meio e iniciando uma nova prática de yoga percebi que afinal sempre fui praticante de yoga toda a minha vida e nunca o entendi!!!!
Tenho-me regido por principios sensoriais e conscienciaçlizei-me da importancia da não repressão. Inocente e inconscientemente sempre pautei a minha vida por principios da filosofia yoga e nunca percebi. E afinal, muitos mais de nós o fazemos sem percebermos.
É algo tão natural e orgânico que podemos mesmo passar uma vida a praticar as suas nuances sem percebermos.
Há uma analogia interessante que conheci à pouco tempo: se tivermos um recipiente com água e depositarmos umas gotas de corante o certo é que a primeira gota não é perceptivel a olhos vistos, se bemque ela está lá. A segunda gota também não fará grande alteração na cor da água mas já se está um passo mais próximo na alteração da sua cor. Assim, sucessivamente, se irão depositando novas gotas de corante e cada uma irá desempenhar a sua função uma etapa necessária até que a água tenha cor. E desta forma sinto que foi comigo: todos es "estudos" e experiencias anteriores foram gotas que acumulei na minha sabedoria e experiência para que agora a minha água comece a ganhar cor.
Quero acreditar que este yoga não é a meta do meu percurso por que nao quero cessar a busca, mas estou deveras bastante contente por que encontrei o treinador adequado para executar a minha maratona :)

As melhores mudanças são aquelas que se vão dando de forma lenta e gradual, sem causar choque ou mudança brusca! Assim sim é um verdadeiro crescimento!

1 comentário:

  1. Eu tenho que seguir o caminho da meditação mas ainda me falta o estimulo certo...

    Beijo meu doce

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Simplicidades