quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Afinal

Tenho tanta vergonha de afrmar que afinal não tinha qualquer razão.
Vocês sabem aquelas cenas tipicas de filme em que a mulher desconfia do seu companheiro devido a uma sequência de "segredos", contactos e telefonemas estranhos e mal entendidos que em tudo lhe sugerem traição e alimentam uma desconfiança e insegurança tremenda; tudo para, no fim de contas, perceber que ele lhe estava a preparar uma festa surpresa onde a iria pedir em casamento?! E sabem como a mulher morre de vergonha e se sente uma verdadeira tótó por todas as asneiradas que tinha imaginado, por todos os dramas que tinha feito e por tudo o que tinha posto em causa sem qualquer motivo, afinal ?!

Pois é! Recentemente senti-me assim mesmo. Fiquei tão envergonhada comigo mesma por perceber a facilidade com que a nossa cabeça é alimentada pela insegurança e pelo desejo de entender o que sentimos que nos anda a escapar e por querer descobrir o que nos parece vedado.

Mas (raios partam, há sempre um "mas") não nos podemos esquecer que, da mesma forma que aquelas cenas de cinema que supra descrevi e que tão bem retratam a realidade, também incluem uma paixoneta, uns contratempos e um beijo desviante, enquanto o homem prepara a dita surpresa. Também assim o é na realidade então, creio!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Simplicidades